"É um fardo aos ombros o corpo, sem ti. Até o amarelo dos girassóis se tornou cruel. Não invento nada, na arte de olhar a luz é cúmplice da pele." Eugénio de Andrade
se eu pudesse, eu sarava-te de todas as mortes. exactamente da mesma maneira, eu sei que iria buscar os teus mortos como te iria buscar a ti. há um poema do Fernando Pinto do Amaral para a Inês, e ele diz " aprende sobretudo a suspender o tempo quando abraça quem morreu só pra ressuscitar dentro de ti ao cumprir a memória incandescente dos dias que o amor transforme em meses, dos meses que o amor transforma em anos, dos anos que o amor rasga e entrega ao rosto azul do céu ". se eu pudesse eu trazia-ta de volta, eu trazia-ta de volta. eu desfazia todo este tempo que és tu-sem-ela.
até o amarelo dos girassóis, até o amarelo dos girassóis, que é tudo o que me resta, se torna cruel. então vamos respirar sossegado, como um suspiro, como um suspiro para dentro e esperar que o tempo não nos marque na pele cada passagem.
se eu pudesse, eu sarava-te de todas as mortes. exactamente da mesma maneira, eu sei que iria buscar os teus mortos como te iria buscar a ti. há um poema do Fernando Pinto do Amaral para a Inês, e ele diz " aprende sobretudo a suspender o tempo quando abraça quem morreu só pra ressuscitar dentro de ti ao cumprir a memória incandescente dos dias que o amor transforme em meses, dos meses que o amor transforma em anos, dos anos que o amor rasga e entrega ao rosto azul do céu ". se eu pudesse eu trazia-ta de volta, eu trazia-ta de volta. eu desfazia todo este tempo que és tu-sem-ela.
ResponderEliminarIsabel <3
ResponderEliminarFianiiinho, escreve prá gentji !
ResponderEliminaraté o amarelo dos girassóis, até o amarelo dos girassóis, que é tudo o que me resta, se torna cruel. então vamos respirar sossegado, como um suspiro, como um suspiro para dentro e esperar que o tempo não nos marque na pele cada passagem.
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